Esta é a exposição que está acontecendo no 1º andar do Museu da Língua Portuguesa, sobre Gilberto Freyre, sociólogo e antropólogo brasileiro, que morreu há 20 anos e é autor de "Casa Grande & Senzala". A exposição é uma metáfora da visita à "casa", com pinturas de Gilberto que retratam os temas religiosidade, o sobrado, a família, documentos antigos e livros. Em todo tempo nos sentimos exploradores da casa, ao abrir as gavetas e armários e descobrindo cada vez mais a história. Ao retratar o livro "Assúcar", foi montado um ambiente de cozinha, onde abríamos geladeiras e víamos frases rodando iluminadas dentro de microondas: “nós brasileiros nem sempre sabemos o que é exótico para o nosso paladar: se o europeu, se o tropical.”
As frases estavam nas estruturas de madeira vazada com luz embaixo, em plotagens no chão, na parede, dentro dos móveis, e na última parede tinha uma plotagem da frase escrita ao inverso e um pedaço sem frase, onde nos posicionávamos entre a frase, e com um espelho podíamos lê-la e o pedaço que faltava estava projetado em nós....deu pra entender?? Rs...
Enfim, muito criativo e só entende quem se sujeita a experimentar, pois a informação não está pronta, só pode ser entendida com a participação do expectador.
Enfim, muito criativo e só entende quem se sujeita a experimentar, pois a informação não está pronta, só pode ser entendida com a participação do expectador.
Um vídeo sobre o autor também rolava e no corredor final haviam fones de ouvido onde podíamos escutar depoimentos de pessoas que viveram na época da senzala, tanto escravos, quanto ex-donos de escravos. Impressionte... depoimentos muito impactantes.
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