quarta-feira, 26 de março de 2008

Conteúdo do livro "Design Gráfico Mineiro: Que trem é esse?"

É escassa a literatura brasileira sobre design, alguns professores e profissionais de design resolveram resgatar e documentar um pouco sobre o design gráfico mineiro, tratando o que se fez e o que se faz em Belo Horizonte.

O livro apresenta notas sobre as origens da indústria gráfica em Minas, conta a história de pioneiros designers mineiros e mostra alguns trabalhos de profissionais que contribuíram com o livro.

Entre os trabalhos apresentados são poucas as agências que desenvolvem projetos na área de DGA. Entre elas destaca-se a Torchetti Design, empresa com uma equipe multidisciplinar que atua em várias áreas do design. Abaixo estão alguns projetos realizados pela empresa na área de DGA.

Estande Fundação Unimed


Estande Grupo Sinalmig



Estande Net



Store Design - Loja de Conveniência Posto Ale

É importante observarmos como nossos conterrâneos trabalham a tridimensionalidade em alguns projetos.
Enfim, “Design Gráfico Mineiro: Que trem é esse?” é um bom livro de referência que deveria ser lido e estudado por todos que fazem ou querem fazer design gráfico em Minas, pois um bom designer precisa de referências e acima de tudo conhecer sua história.

Para os interessados no livro:
Existem vários exemplares dele na biblioteca da Escola de Design.

Valentino

















A estrutura desta parte especifica da vitrine é muito interessante porque é utilizado o livro em aberto, fazendo referência às grandes estrelas de cinema que usam e usaram as criações de Valentino. O legal da composição é o diálogo entre o manequim exposto e a imagem do livro.




Vermelho Valentino























Tudo vermelho Valentino. A vitrine trabalha com o vermelho fazendo referência ao próprio estilista que tem o tom de vermelho batizado com o seu próprio nome: o famoso rosso Valentino.



Tudo Valentino

















Vitrine que apresenta criações do estilista. A vitrine é composta por dois andares onde foram desenvolvidos livros que vêm representar a história de Valentino. Essa vitrine está relacionada com a mostra ocorrida em Roma, no final do ano de 2007, que foi realizada para comemorar os 45 anos da Maison Valentino.



segunda-feira, 24 de março de 2008

Cultura e costumes dos povos tropicais podem ser conhecidos em uma exposição onde os visitantes podem interagir com algumas obras


A exposição reúne esculturas de culto a divindades, rituais e mitos de países das Américas, Ásia, África e Oceania. Os utensílios contam as crenças e costumes dos século 18 e 19.
Uma escultura feita na Nova Guiné representa o espírito dos caçadores; algumas peças mostram como os povos viam os ancestrais; com milhares de conchinhas, os artistas de Camarões, na África, fizeram a escultura do rei.

A exposição também mostra o jeito de vestir e festejar destes países no início do século passado. Há muito colorido nas roupas e adereços do Sri Lanka, Tailândia, Guatemala, e um capricho de bordados dourados no tecido vermelho da saia da noiva indiana.

Manto para noivas chamado "odhani", usado na Índia


Tudo isso é parte do acervo do museu etnológico de Berlim, um dos mais importantes do mundo, que pela primeira vez é exposto na América do Sul. São 130 obras da mostra, ao lado de peças criadas hoje. “Esse diálogo entre o antigo e o moderno é certamente inédito, poucas vezes foi feito”, diz o curador da exposição, Alfons Hug.

Na arte contemporânea, a natureza ganha outra forma: para falar das cores e sons do meio-ambiente. Na rotunda do CCBB, os suíços Gerda Steiner & Jörg Lenzlinger fizeram a instalação “O sonho da planta do escritório”, na qual, a partir de uma planta viva sobre uma mesa de escritório, sai uma vasta folhagem, que alcança 30 metros de altura e 12 de largura. Entre os galhos gigantescos, estão centenas de objetos encontrados nas ruas do Rio.

Foto tirada embaixo da árvore


Para um olhar menos atento ou ainda para aqueles que têm preconceitos contra arte feita de material reciclado, tudo não passa de um amontoado de objetos. Mas basta dedicar uns minutos a mais para que o observador possa perceber a riqueza de detalhes e as delicadezas do projeto. Exatamente embaixo da grande árvore há acolchoados para que os visitantes possam se deleitar.


Detalhe do visitante deitado


Para enxergar todos os detalhes, só com bastante tempo e imaginação. “A forma como os artistas trabalharam é bem diferente. Inusitada, talvez”, avalia o estudante Odon de Carvalho, em visita à exposição.


A exposição fica em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio, até o dia 4 de maio.

Fonte:

http://jornalhoje.globo.com/

sexta-feira, 21 de março de 2008

Mostra sobre tropicália utiliza andaimes como estrutura expositiva

Detalhe do sutil revestimento dos andaimes com planos de vidro transparente.


O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) abrigou a exposição Tropicália – Uma Revolução na Cultura Brasileira. Mostra itinerante com projeto museográfico assinado pelo escritório paulista Andrade Morettin Arquitetos. Esteve em cartaz em instituições norte-americanas e européias a partir de meados de 2005, apresentando a arte, a moda e o design relacionados ao movimento tropicalista brasileiro do final da década de 1960.

As peças e o cenário da exposição foram feitos com andaimes, que fazem as vezes de vitrines, bancadas, plataformas de piso e elevadas, rampas, escadas e passarelas. A opção por materiais e sistemas de montagem das construções contemporâneas foi conseqüência do caráter itinerante e temporário da mostra e do traço irreverente do movimento.

Foi destaque a sutil intervenção concebida no sistema de andaimes, onde uma espécie de lingüeta metálica tornou possível a inserção de anteparos planos nas faces ortogonais, de vidros transparentes ou painéis de madeira, para a circulação e fixação de peças gráficas. Assim, o projeto adaptou-se a demandas expositivas diversas, a exemplo da recorrente necessidade de proteção de obras raras.

Tropicália reuniu cerca de 250 peças, entre obras e instalações de Hélio Oiticica, Lygia Pape, Lina Bo Bardi, Marcelo Nitsche, Rubens Gerchman, Rodrigo Araújo, Marepe e Antonio Dias, entre outros, assim como capas de discos, vestuário (acervo do Museu de Arte de São Paulo – Assis Chateaubriand), pôsteres, anúncios, livros, documentários e material de teatro e televisão. Além das instituições norte-americanas, também a galeria Barbican, de Londres, e Haus der Kulturen der Welt, de Berlim, abrigaram em 2006 a mostra, organizada em conjunto pelos museus de Chicago, do Bronx e o Gabinete de Cultura de São Paulo.

Exemplo da versatilidade do projeto: andaimes fazem as vezes de bancadas, vitrines e estruturas aéreas.


Os andaimes configuram volumes expositivos, que podem ser utilizados como vitrines, bancadas ou plataformas aéreas.

Matéria publicada originalmente em PROJETODESIGN, edição 328, junho de 2007.

Fonte: ARCOweb

quarta-feira, 12 de março de 2008


[ DESIGN GRÁFICO MINEIRO
Que trem é esse? ]

Organizado pela professora Giselle Safar e pelo designer Humberto Eleto, o livro revela uma amostra do design gráfico em Minas, tendo como referência a produção de Belo Horizonte através de depoimentos e trabalhos dos pioneiros e um painel da produção de escritórios e profissionais atuais, intercalados por textos abordando questões pertinentes à atividade.

O livro possui 160 páginas. Produzido com apoio de leis de incentivo à cultura, pode ser comprado na loja www.zemiranda.com.br por R$ 25,00.





Fonte: Grito